Rock n' Roll de saia e atitude

Bis!: Como surgiu a ideia de montar uma banda?
Paloma: Foi no final de 2007. A Dani (guitarra e vocal) e a Paula (baixo e vocal) já se conheciam e estavam com vontade de formar uma banda só de meninas, mas estava faltando uma baterista. Foi quando a Dani veio falar comigo pelo Orkut. Nós conversamos, eu entrei na banda, depois de um tempo nos reunimos e começarmos a ensaiar.

Bis!: Como foi a escolha do nome "Jezebels"?
Paloma:
A idéia foi da Dani. Foi baseada no filme Switchblade Sisters. "Jezebels" significa mulher forte.


Bis!: Então, como "jezebels", em quais aspectos vocês se consideram fortes?
Paloma: Principalmente pelo fato de sermos "uma banda só de mulher". Mesmo hoje ainda sofremos muito preconceito, a maioria das pessoas acha que só porque a banda é formada por mulheres é ruim. Muitas vezes não se dão à oportunidade de ouvir a nossa música.

Bis!: Quais são as influências musicais da banda?
Paloma:
São muitas, mas as principais influências são, Sahara Hotnights, The Hellacopters e Joan Jett. Todas bandas femininas.

Bis!: Quantos shows vocês já fizeram?
Paloma:
Foram cinco shows no total. O primeiro show foi o Leptospirose (21/11/2008), depois o Natal Undergrond (19/12/2008), a ECOAR (20/12/2008), Capitão Cook (01/03/2009) e na Cultural da SEBISE - Semana de Biologia de Sergipe - (27/03/2009).


Bis!: E como foi o convite para tocar no Leptospirose?
Paloma: Então... Uma das bandas que ia tocar desistiu e entramos no lugar dela.

Bis!: Vocês já tem algo gravado?
Paloma:
Em junho nós gravamos a nossa primeira demo, com seis músicas nossas, que será lançada em breve.


Bis!: De que forma a The Jezebels é divulgada?
Paloma:
É praticamente no boca-boca, pelo Orkut, Facebook, MSN, Twitter... Neles nós divulgamos o Myspace e o Fotolog da banda. A internet é o meio mais rápido, eficiente e, principalmente, mais barato. E, quando tem show, nós distribuímos panfletos e espalhamos cartazes nos terminais e pontos de ônibus, universidade (UFS) e locais aleatórios.


Bis!: Como definir o som da The Jezebels?
Paloma: Rock n' Roll de saia e atitude!

Bis!: De que se trata a maioria das letras?
Paloma :
Falamos sobre cotidiano, sentimentos, passado... Esse tipo de coisa.


Bis!: O que você acha do cenário de música independente em Sergipe?
Paloma: Na minha opinião, muita coisa precisa melhorar. Existem muitas bandas boas, como a Renegades, Snooze, The Baggios, Plástico Lunar, entre outras, tocando músicas de qualidade. Mas não existem eventos para a divulgação de bandas independentes. E ainda tem a questão do espaço pra tocar. Não são todos os lugares que aceitam bandas de Rock e esse é o maior problema.





Por Marianne Heinisch


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Invasão Sergipana

Esse é o nome da turnê das bandas Elisa, The Baggios e Daysleepers. durante quase 15 dias de viagem, os integrantes percorrerão sete cidades em cinco estados: Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Maceió (AL), Camaçari, Poções e Lauro de Feitas (BA).

Apesar do pouco tempo de estrada, cada uma guarda em seu currículo importantes experiências.A dupla Júlio Andrade e Gabriel Carvalho está à frente da The Baggios, fazendo uma mistura de soul, blues e rock and roll.


Participações em festivais como o Projeto Verão, o Rock Sertão e o Nada pode parar o rock, realizados em Sergipe, o Música pra todos os ouvidos, de Salvador, e o Perro Loco, em Goiânia, são alguns dos memoráveis momentos dos meninos, que se inspiram em Black Keys, Jimi Hendrix e Led Zeppelin.

A banda Daysleepers já fez diversos shows na capital sergipana - entre eles a participação no 13º aniversário da Rádio Aperipê, que contou com a presença dos Mutantes -, tem um EP lançado (o Tempo) e um disco prometido para este ano .

Somando apenas dois anos de formação, tem forte influência sessentista, seguindo os lendários Beach Boys e The Turtles e se inspirando em Coldplay e Belle and Sebastian, para citar os mais recentes.

A Elisa acabou de lançar seu primeiro EP, intitulado "O quarto dos fantasmas". Em seus shows, os integrantes Pedro Yuri, Saulo Nascimento,Matheus Nascimento e Fabinho Espinhaço trazem um estilo dançante, pitadas psicodélicas, a cara blasé típica do indie rock e um quê de agressividade.

Saiba mais em:

Por Marianne Heinisch


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Seguir uma carreira musical requer determinação, dedicação constante e muita prática. Para os interessados em fazer parte de uma orquestra, este ano a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) realiza o processo de seleção em duas cidades: em Aracaju, no dia 24, e em São Paulo, no dia 26, no mês de julho.

As vagas a serem preenchidas são:

1 Violino spalla - Nível superior
1 Flauta - Nível superior, solista
1 Violino - Nível médio, tutti
2 Violas - Nível superior, co-solista e tutti
1 Contrabaixo - Nível superior, tutti

Repertório dos testes:

Violino (spalla)
Concerto romântico livre-escolha, 1º movimento com cadência; concerto de Mozart, a escolher, 1º movimento, com cadência; uma obra de livre-escolha; solo orquestral livre-escolha entre Scheherazade, de Rimsky-Korsakov, Brahms, Sinfonia nº1, 2ºmovimento ou “Uma vida de herói”, de Richard Strauss; leitura à primeira vista.

Violino (nível médio)
Concerto de Mozart, a escolher, 1º movimento, com cadência; obra de livre-escolha; excerto orquestral (Mendelssohn, Sinfonia nº4, primeiro movimento); leitura à primeira vista.

Violas (nível superior)
Concerto livre-escolha, 1º movimento com cadência; obra de livre-escolha; excerto orquestral (Grieg, Suíte Peer Gynt nº1, 1º movimento); leitura à primeira vista.

Contrabaixo
Primeiro movimento de concerto, a escolher entre Koussevitsky ou Dragonetti; obra de livre-escolha; excerto orquestral (Beethoven, Sinfonia nº9, 4ºmovimento, Mozart, Sinfonia nº40); leitura à primeira vista.

Flauta
Concerto de Mozart, 1º movimento com cadência, e 2º movimento; obra de livre-escolha; excerto orquestral (Villa-Lobos, Suíte Orquestral nº1, 5º Movimento – envio digitalizado (scanner) à disposição; Mendelssohn, Sinfonia nº4, 1º Movimento); leituras à primeira vista.


Os futuros integrantes da orquestra terão vários desafios durante a carreira. Consagrada como um dos principais núcleos de produção musical orquestral do nordeste, a ORSSE atingiu popularidade a nível nacional, enfatizada pela primeira turnê ocorrida no mês de março deste ano.

Em Aracaju a seleção será realizada na sede da Orquestra Sinfônica, localizada no Teatro Tobias Barreto (Av. Tancredo Neves 2209, D.I.A.).

Contato e mais informações:
Orquestra Sinfônica de Sergipe

Por Marianne Heinisch


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Comemorando o aniversário do cantor de MPB Toquinho, o programa "Seleção Brasileira" da rádio Aperipê FM dedica a semana aos sucessos e história do músico, que, ao lado de Vinícius de Morares, difundiu a Bossa Nova no Brasil e no mundo.

Cantor, compositor e violonista, Antonio Pecci Filho, conhecido como Toquinho, começou a carreira entre as décadas de 60 e 70, lançando mais de 80 discos e 11 DVD's.

Além de comemorar o aniversário de Toquinho, o "Seleção Brasileira" levará até os ouvintes as canções dos vencedores do Prêmio 2009 de Música Brasileira. No último dia 1º de julho a festa premiou os artistas que estão se destacando na já consagrada nova produção musical do país.

Entre os premiados desse ano, o sergipano DJ Dolores levou o título de melhor álbum eletrônico. Entre seus trabalhos está a remixagem da música Dorival Caymmi, da banda Naurêa, no DVD Sambaião Vivo.

A homenagem à Toquinho irá ao ar entre os dias seis e dez de julho, 9h às 12h. Sintonize Aperipê FM 104,9.


Saiba mais:
Prêmio de Música Brasileira
Aperipê FM


Por Marianne Heinisch


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Naurêa entra em quarta turnê internacional


O "Sambaião" produzido em Sergipe está se popularizando em terras europeias. Cada vez mais ambiciosos, os rapazes da banda Naurêa partiram para a Alemanha, Áustria e Suíça no último dia 28 de junho, com sete shows confirmados e três em expectativa.

Entre as apresentações, está o show no Blues Balls Festival, realizado na cidade suíça Luzern. Os sergipanos tocam no mesmo palco que Seal, Antony & The Johnsons e Joss Stone. A primeira ida da banda à Alemanha foi em 2006. Depois de um show em Recife, a Naurêa foi convidada para tocar em um evento oficial da Copa do Mundo.

Criado pela banda, a idéia do Sambaião (samba + baião), como os integrantes definem, é muito mais do que fazer mistura, é mostrar as potencialidades do forró e ter uma sonoridade própria com um sotaque local. Eles recebem influências de várias partes do Brasil e do mundo, como Tom Zé, música cubana e do leste europeu, o costarriquenho Reggaeton, R&B e Hip Hop.

Ouça Naurêa no Myspace

Por Marianne Heinisch


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Novidade inevitável

Já é algo bem comum de acontecer: uma banda ganha visibilidade com uma página no MySpace, se espalha rapidamente pela web e atinge um público antes talvez impensável. Ou então vê o número de acessos do espaço no site crescer subitamente após comentar sobre ele em um show. O novo roteiro de divulgação dos artistas passa certamente por uma conta no YouTube, outra no Orkut, mais outra no Last.Fm... Tão certamente como não há maneira de fugir do lugar-comum de afirmar o quanto essa forma barata e descomplicada de expor um projeto tem criado um novo momento para quem faz e para quem escuta música.

Que o diga a sergipana Road to Joy. “Depois de conseguir um numero considerável de visitas no MySpace, chegamos a tocar no rádio também”, contou o guitarrista Ítalo Nascimento. “Divulgamos para nossos amigos, adicionamos bandas do mesmo estilo... E algumas dessas bandas respondiam com recados dizendo o que acharam do nosso som. Isso motivou bastante a gente. Antes de mesmo de lançar o disco, nosso single já estava rolando por aí”, disse o baixista Leonardo Bandeira. Mas a banda não ficou restrita a esse portal. “Divulgamos pelo MSN, pelo Orkut”, comentou Ítalo.

As redes sociais da web são também uma ótima oportunidade de diálogo com o público. Um material da Road to Joy, inclusive, foi até remixado quando o grupo percebeu a necessidade disso depois da divulgação numa comunidade on-line de guitarristas. “A recepção da música acaba influenciando o resultado final do disco em produção”, resumiu Leonardo.

O grupo acha que uma divulgação mais “pessoal” pode ser um instrumento poderoso para quem está começando. Os integrantes utilizam suas contas privadas no Twitter para dar informações sobre a Road, por exemplo. “Nem todo mundo vai seguir o perfil de uma banda. Com o perfil pessoal, acabamos chamando a atenção até que quem teoricamente não se interessaria”, explicou Lorena Morais, escaletista e percussionista do projeto.

Mais:
MySpace da Road to Joy
Comunidade da banda no Orkut

Por Ricardo Gomes


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Rock na caatinga - parte 2

Segunda parte da entrevista com Jefeson Melo e Danilo Santana, membros da organização do festival sergipano de música Rock Sertão. Para ver a primeira parte, clique aqui.

Bis!: Dá para perceber que vocês se utilizam bastante de sites e blogs na divulgação.

Danilo Santana: Crivo [Jefeson] é o grande responsável por isso. Mas, querendo ou não, a net é hoje a forma mais barata e rápida para divulgar o festival... A exemplo de muitas bandas que fizeram sucesso graças a ela, como Mallu Magalhães, Teatro Mágico.
Jefeson Melo: Hoje em dia, as redes sociais são o melhor meio para a divulgação de eventos, principalmente eventos como o Rock Sertão, que não tem uma verba específica destinada para isso. A maior parte do nosso público alvo usa internet, usa as redes sociais, lê blogs e tudo mais, acho que essa forma de divulgação é uma das mais eficiente.
Danilo: E forma também de convidar as bandas novas para divulgar o seu trabalho no festival.
Jefeson: Esse ano, por conta dos imprevistos, as ações de divulgação foram muito tardias e uma coisa que acabou surpreendendo foi o reflexo de uma divulgação que só vinha rolando na internet.

Bis!: Como é que foi isso?

Jefeson: Bom, trinta dias antes do festival nós fomos surpreendidos com uma notícia muito chata, o Governo estava fazendo contenção de despesas e tudo o mais e não pôde nos apoiar. Uma parte do apoio era justamente [para] divulgação... TV, rádio, impressos... Então rolou a estratégia mais louca dessa edição: fazer divulgação sem dinheiro. Aí é que entraram jornais, sites e nós mesmos, que nos sacrificamos para imprimir alguns cartazes e flyers. Esse ano a gente usou um recurso que não havia sido usado nas outras edições, que foi o mailing. Cerca de duas mil pessoas receberam e-mails quase diários na semana que antecedeu o festival.
Danilo: Como te disse, o festival já tem algum nome. Então há um interesse da imprensa em divulgar também. E isso é fundamental, já que, como Crivo disse, o recurso é pouco. Não é mais um evento de curiosos. Temos um público que gosta de rock, que conhece as bandas de Sergipe, e isso é um avanço muito grande. Próximo ano será a oitava edição e ninguém se assusta mais se escutar Hardcore ou Power Metal, por exemplo. Queremos ir a outras cidades, divulgar no Estado todo, pregar cartaz em tudo que é canto. Acreditamos que temos um bom festival, organizado, com bandas de ótima qualidade. Mas é preciso divulgar mais.

Bis!: Além dos que se envolvem diretamente, que tipo de reação vocês percebem nas pessoas da cidade, de Glória?

Jefeson: Acho que a gente acabou vencendo um pouco do preconceito que muita gente tinha.
Danilo: Temos um bom índice de pessoas de outras cidades...
Jefeson: De outros Estado também. Como Glória é uma cidade um pouco próxima da Bahia e de Alagoas, várias pessoas acabam indo ao festival.

Bis!: De que lugares vocês percebem uma presença maior de pessoas?

Danilo: Temos um bom público de todo o sertão: Canindé [de São Francisco], Poço Redondo, Carira... O pessoal de Itabaiana sempre comparece também. Como todo ano tem banda de uma cidade diferente, então agregamos públicos de outras cidades.
Jefeson: Uma coisa que se tem notado é o aumento do público da capital.
Danilo: Já não existem em Aracaju festivais como o Rock Sertão. O Punka acabou, o Rock-SE, o Aracaju Rock... A galera então tem acompanhado o Rock Sertão...
Jefeson: Hoje os eventos de rock que acontecem em Aracaju têm um público bem específico, e o que difere o Rock Sertão desses eventos é a diversidade. O Rock Sertão é um evento de rock, independe de uma vertente específica, tentamos agradar a gregos e troianos.

Bis!: Quais são as expectativas para a oitava edição? O que vocês aguardam dela?

Danilo: Primeiramente, mais apoio do que esse ano. O corte de governo a 30 dias do festival foi muito difícil, estamos saldando as dívidas até agora. Esperamos um número maior de bandas que enviem material. Este ano recebemos material de mais de cem bandas, mas muita banda de fora, queremos conhecer mais bandas de Sergipe, do interior de Sergipe. E dar um jeito de divulgar esse material.
Jefeson: Teve uma galera de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio, São Paulo.
Danilo: Infelizmente só podemos escolher de 14 a 16 bandas. Mas queremos divulgar o restante do material.

Bis!: Vocês têm planos para incrementar o festival?

Jefeson: Esse ano já rolou um diferencial, tivemos a apresentação de uma peça.
Danilo: E também a presença do graffiti. Enquanto as bandas tocavam, o pessoal fazia um graffiti que fez parte da decoração do palco.
Jefeson: Nossa idéia é tornar o festival multicultural. Nesse ano, por conta da verba e da logística, não pudemos convidar um fotógrafo para expor no evento. Mas a nossa idéia é mostrar a música e todas as manifestações que a envolvem.
Danilo: A idéia é ganhar espaço, agregar e ampliar.

Bis!: Essa ampliação pode um dia ganhar outras cidades?

Jefeson: Já vem ganhando: em paralelo ao Rock Sertão surgiu o Rock Provincial, um festival com dimensão bem menor, mas que já teve várias edições pelo interior.
Danilo: O Rock Provincial é algo bem menor, mas que já tem dado muito certo. Em [Nossa Senhora das] Dores já vamos para a quarta ou quinta edição. Fizemos também em Glória... Já teve em Moita Bonita, Canindé.
Jefeson: Infelizmente ainda tem as mesmas dificuldades em relação a apoio que o Rock Sertão. Ainda é difícil levantar grana para que aconteça.
Danilo: Dependemos dos contatos que temos em outras cidades.

Bis!: Que tipos de contato vocês buscam nessas outras cidades?

Jefeson: Geralmente são pessoas que conhecemos por intermédio do Rock Sertão.
Danilo: O pessoal conhece a gente, gosta do Rock Sertão e pede apoio para realizar algum projeto na sua cidade. A coisa anda na medida em que as pessoas vislumbram que, apesar das dificuldades, existe a possibilidade real de fazer um outro tipo de música, um outro tipo de manifestação cultural. O movimento é lento, e passamos por um período de queda desses festivais.

Bis!: Vocês atribuem essa queda ao quê?

Danilo: À falta de apoio.
Jefeson: Como sempre, dificuldade no apoio para a realização.
Danilo: E apoio também do público.
Jefeson: Por mais que uma boa parte dê uma força grande na divulgação e realização, tem outra parte que não ajuda, e uma terceira que tenta dificultar.
Danilo: Temos ótimas bandas no Estado, mas também o público não prestigia, prefere escutar covers a bandas que desenvolvem um trabalho autoral sério. Me impressiona as pessoas não escutarem uma Plástico Lunar, uma Mamutes.

Tem banda e quer enviar material? Entre em contato com a produção do Rock Sertão através do e-mail
mailto:%20material@rocksertao.com.br.

Mais:
Site do Rock Sertão

Por Ricardo Gomes


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